O vegano defende que o homem deve viver autonomamente, sem depender de outras espécies animais.
Por outro lado, o veganismo é uma filosofia e prática de vida e compaixão.
Este caminho tem sido seguido por algumas pessoas em todos os tempos da historia da humanidade.
Só recentemente a palavra vegan (VEEGN) foi utilizada para distinguir os vegan dos vegetarianos, e o movimento vegano acabou por se tornar numa sociedade.
A primeira sociedade vegana foi organizada e fundada em 1944, em Inglaterra. E em 1960, H. Jay Dinshah, fundou a sociedade vegan Americana.
Desde então mais de 50 sociedades foram criadas em todo o mundo.
Veganismo é muito mais do que uma questão de dieta.
É, sobretudo, uma forma de vida que exclui todas as formas de exploração e crueldade contra o reino animal.
Isto implica que um vegano se limite ao uso apenas de produtos derivados do mundo vegetal, não consumindo, por isso, leite e derivados, ovos e mel.
Os veganos escolhem viver de uma forma mais humana e compassiva em relação aos animais, são contra a morte e todo o tipo de exploração animal.
Não usam produtos derivados de animais, como lã, couro, peles, roupas ou móveis, artesanatos, sabonetes ou cosméticos que contenham produtos de origem animal, nenhuma escova feita de cabelos, ou travesseiro de penas etc.
Os veganos não pescam, não caçam, e não aprovam o confinamento de animais nos circos ou zoológicos, rodeios ou touradas.
O veganismo lembra ao Homem a sua responsabilidade pelos recursos naturais e faz com que ele procure formas de manter o solo e o reino vegetal saudável, assim como o uso correcto dos materiais da terra.
Um vegano evita submeter-se a vacinação ou a soro feito de animais. Sempre que possível, e dentro do razoável, evita ainda o uso de medicamentos que foram testados em animais.
O veganismo é uma filosofia de vida, um caminho que procura a harmonia com o meio ambiente.
O vegano, em geral, também se interessa em ter um excelente padrão físico, emocional, mental e espiritual.
Talvez esta lista pareça à primeira vista difícil de seguir, mas serve principalmente para mostrar como é grande e extensa a lista de produtos ou substâncias derivadas de animais que normalmente usamos diariamente ao longo de nossas vidas.
Principalmente porque o mercado de vendas destes produtos só pensa em aumentar os seus lucros, independente da exploração animal ou dos efeitos nefastos que isso traga ao meio ambiente ou à saúde a médio prazo.
O curioso é que já existem muitas alternativas, mais humanas, para qualquer tipo de produtos de origem animal. No entanto são poucas as empresas que as adotam.
Na América do Norte e na Europa tem crescido o comércio de produtos não derivados de animal, devido ao aumento da consciência em relação ao meio ambiente e a compaixão por todas as formas de vida.
Embora a dieta vegana não contenha vitamina D, os seus seguidores podem consegui-la com a exposição ao sol nas mãos e na face durante quinze minutos, cerca de três vezes por semana.
Os outros nutrientes mais difíceis de conseguir seguindo uma dieta sem produtos animais, como a vitamina B12, podem facilmente ser obtidos ingerindo alimentos enriquecidos, ou, em último caso, recorrendo a suplementos vitamínicos.
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