Perdoar-se significa curar seu coração.
Se você continuar se punindo, ainda estará atrás das grades.
Ainda estará na prisão.
E por estar na prisão, você aprisiona os outros também.
Ninguém quer estar preso sozinho. Nós queremos companhia.
Se sua identidade é baseada em vergonha, você vai procurar por outros que tenham o mesmo problema.
E sempre irão machucar-se uns aos outros.
Pessoas machucadas machucam pessoas.
Essas projeções uns nos outros irão continuar até que você se cure.
E só quando você se curar é que será capaz de curar os outros.
Devemos entender que somos livres. As almas são livres.
Ninguém pode nos aprisionar; nós é que escolhemos nos aprisionar. Transformando-nos em vítimas.
E se gostamos de desempenhar o papel de vítimas, sempre há alguém querendo desempenhar o papel de vitimador – o pássaro e a gaiola.
Se queremos ser livres, meu conselho é: Não fuja de sua “gaiola”; não fuja de seus relacionamentos.
Ao invés disso, entenda o que está acontecendo e mude.
Isso é honestidade.
Esse é o único modo de libertar-se.
Não gaste toda a sua energia tentando mudar os outros. É inútil.
Toda a sua energia será usada em discussões, lutas e nas mesmas brigas repetidas vezes.
Os outros só vão mudar quando eles quiserem, quando eles entenderem que têm de mudar.
A mudança vem de uma motivação interna.
Mas se usamos nossa preciosa energia para mudar a nós mesmos, as chances são de que o outro também mude.
É hora de regenerar a sua alma.
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Jacqueline Berg, escritora e autora, é diretora da Brahma Kumaris na Holanda.
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Fonte: Brahma Kumaris